
Percebemos ontem, sem excepções, complicações, complexidades ou equações matemáticas, ter votado numa Europa em que os 500 M de cidadãos que a compõem, desejam e desprezam-na, deixando que tudo o que lhe diga directamente respeito seja assunto distante e longínquo. A periferia mental que as pessoas criaram e cultivaram ante a Europa, cresce de forma apavorante e medonha. A abstenção bate recordes a cada eleição. Associamos e cimentámos a nossa adesão e os seus benefícios a um pilar exclusivamente subsidiário. Foi repetido assim anos a fio.
Mas onde vive afinal essa Europa que se limita exclusivamente nos seus fundos? Porque nos habituamos a olhar a “Europa” da visão mamífera. A vaca que dá leite até que o leite se vai fazendo escasso, e também ela perde o seu interesse. Com os fundos dos quadros comunitários a terminarem e uma Europa economicamente mergulhada na mais profunda crise pós-guerra, obrigar-nos-ão as circunstâncias a reflectir sobre o afastamento e desinteresse eleitoral que ontem, e mais uma vez, foi um desagradável vencedor.
O problema não é exclusivamente nosso é bem maior. Acreditemos que não decidamos fugir às respostas bocejando um saudável e reconfortante lamento “isso é problema lá de Bruxelas”!
Mas onde vive afinal essa Europa que se limita exclusivamente nos seus fundos? Porque nos habituamos a olhar a “Europa” da visão mamífera. A vaca que dá leite até que o leite se vai fazendo escasso, e também ela perde o seu interesse. Com os fundos dos quadros comunitários a terminarem e uma Europa economicamente mergulhada na mais profunda crise pós-guerra, obrigar-nos-ão as circunstâncias a reflectir sobre o afastamento e desinteresse eleitoral que ontem, e mais uma vez, foi um desagradável vencedor.
O problema não é exclusivamente nosso é bem maior. Acreditemos que não decidamos fugir às respostas bocejando um saudável e reconfortante lamento “isso é problema lá de Bruxelas”!
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